O MODELO ABERTO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EM PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Luiz Fernando Albertin Bono Milan, Fernando de Souza Meirelles
DOI: https://doi.org/10.21529/RESI.2017.1603001

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Resumo

Nas últimas décadas, o modelo aberto de desenvolvimento de software foi de passatempo de programadores, para inimigo de empresas de tecnologia e, mais recentemente, passou a ser uma estratégia destas. Sob o paradigma filosófico do Realismo Crítico, o estudo tem o objetivo de identificar os mecanismos envolvidos na decisão de adoção do modelo aberto de desenvolvimento de software por pequenas empresas brasileiras. Utilizando estudo de casos múltiplos, os dados contemplam quatro empresas brasileiras de tecnologia. O material qualitativo foi analisado utilizando técnicas indutivas e dedutivas, buscando evidências para suportar um modelo preliminar de pesquisa baseado na literatura e a identificação de novos fatores. O principal resultado do estudo foi a identificação de três fatores não endereçados pela literatura utilizada como base para o estudo, são eles: o receio de uso oportunista do código; o custo envolvido na adoção do modelo aberto de desenvolvimento; e, a instabilidade política. Aos gestores do mercado, permite a reavaliação de suas estratégias em relação ao desenvolvimento de software.

Palavras-chave

Software de código aberto; Código aberto como estratégia empresarial; Realismo Crítico; Estudo de caso múltiplo.


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