Strategic process in local productive arrangements: the challenge of cooperation

Carla Cristina Silva, Lucilaine Pascuci
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2020017

Abstract

The main objective of this study was to analyze how the strategic process occurs in a Local Productive Arrangement (APL) of software development. To this end, we examined the influence of rational and non-rational aspects such as sensemaking, creativity, feeling and experience on the strategies adopted by the main actors of the APL. This is a qualitative research, developed based on interviews and documents, which were analyzed using the technique of thematic categorization. Results showed that the strategies result from the effective action of the actors, under the influence of rational aspects (deliberate strategies) and, mainly, aspects that do not belong to the domain of reason (emerging strategies), which result from sensemaking, feeling, insights, experience and creativity. It is concluded that the APL strategic process is represented by a strategic formation process, assuming a technical and artisanal character. The identified dynamics allowed the identification of a pattern in the process of strategy formation in APL that, despite the plurality of actors, demonstrated the effort to promote an alignment between joint decisions and individual actions.


Keywords

strategy formation; deliberate strategy; emergent strategy; APL


Compartilhe


References


Atlas Tecnológico de Minas Gerais. (2019). Recuperado em 20 setembro, 2019, de www.atlas tecnologicodemg.com.br

Albarello, E. P., Deponti, C. M., & Weiss, E. L. (2018, setembro/dezembro). Plano de desenvolvimento do APL agroindústria familiar e diversidade do médio alto Uruguai: Do planejamento à implantação. G&DR, 14(5), 206-219.

Amato Neto, J., & Amato, R.C.F. (2009). Capital social: contribuições e perspectivas teórico-metodológicas para a análise de redes de cooperação produtiva e aglomerações de empresas. Revista Gestão Industrial, 5(1), 18-42.

Balestrin, A., & Verschoore, J. R. (2014, julho/agosto). Réplica: Redes são redes ou redes são organizações? Revista de Administração Contemporânea, 18(4), 523-533.

Bathelt, H., Malmberg, A., & Maskell, P. (2004). Clusters and knowledge: local buzz, global pipelines and the process of knowledge creation. Progress in Human Geography, 28(1), 31–56.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Basso, D., & Trennepohl, D. (2012). Planejamento estratégico de arranjos produtivos locais: o plano de desenvolvimento do APL metalmecânico pós-colheita – Panambi e Condor 2012-2022. Ijuí: Editora Unijuí.

Basso, D., & Trennepohl, D. (2014). Planejamento estratégico de arranjos produtivos locais: plano de desenvolvimento do APL agroindústria familiar da região celeiro 2014-2020. Ijuí: Editora Unijuí.

Basso, D., Trennepohl, D., Zagonel, T. R., & Muenchen, J. V. (2018, maio/agosto). O desafio do Planejamento Estratégico em Arranjos Produtivos Locais: O plano de desenvolvimento do APL agroindústria familiar da região Celeiro-RS. Revista do Desenvolvimento Regional, 23(2), 154-171.

Bilton, C., & Cummings, S. (2014). Handbook of management and creativity. Cheltenham, UK: Edward Elgar.

Brito, E. P. Z., Brito, L. A. L., Porto, & E. C., Szilagyi, M. E. (2010, agosto). A relação entre aglomeração produtiva e crescimento: a aplicação de um modelo multinível ao setor industrial paulista. Revista de Administração Contemporânea, 14(4), 615-632.

Bansal, P., & Corley, K. (2011). From the editors the coming of age for qualitative research. Academy of Management Journal, 54(2), 233–237.

Castilhos, C. C. (2002). Sistemas locais de produção do RS: reflexões sobre seus limites e possibilidades enquanto política pública. In C. C. Castilhos (Coord.). Programa de apoio aos sistemas locais de produção: a construção de uma política pública no RS (Cap. 02, pp.49-64). Porto Alegre: FEE / SEDAI.

Cassiolato, J. E., & SZAPIRO, M. (2003). Uma Caracterização de Arranjos Locais de Micro e Pequenas Empresas. In H. M.M. Lastres, J. E. Cassiolato & M. L. Maciel (Orgs.). Pequena empresa: Cooperação e desenvolvimento local (Cap.02, pp. 25-46). Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará.

Chandler, A.D. (1962). Strategy and structure: Chapters in the history of American enterprise. Boston: MIT Press.

Clegg, S., Carter, C., Kornberger., M., & Schweitzer, J. (2011). Strategy: theory e practice. London: Sage.

Colla, E. (2009). Prática e conteúdo estratégico em redes de empresas: O caso do APL de Metais Sanitários de Loanda-Pr. Revista de Ciências e Administração – RCA, 11(24), 1–16.

Costa, A. B. (2012). O papel dos Arranjos Produtivos Locais, das grandes empresas e das cadeias produtivas no desenvolvimento econômico. In A. C. M. Breitbach. (Org.). Os desafios do desenvolvimento local (Cap. 1, pp. 8-25) Porto Alegre: FEE.

Crocco, M., Galinari, R., Santos, F., Lemos, M., & Simões, L. (2006, maio/agosto). Metodologia de identificação de Aglomerações Produtivas Locais. Grupo de Pesquisa em Economia Regional e Urbana do Cedeplar/UFMG. Nova Economia, 16(2), 211-241. https://doi.org/10.1590/S0103-63512006000200001

Dundon, T., & Ryan, P. (2010). Interviewing reluctant respondents: Strikes, henchmen, and Gaelic games. Organizational Research Methods, 13(3), 562-581.

Guimarães, R. G. (2017). A dinâmica do aprendizado em arranjos produtivo locais (APLs) de confecções em diferentes regiões: dois estudos de caso. Tese de Doutorado, Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Gorod, A., Gandhi, J., Sauser, B., & Boardman, J. (2017). Flexibility of system of systems. Global Journal of Flexible Systems Management, 9(4), 21–31.

Hadida, A. L., Tavainen, W., & Rose, J. (2015). Organizational improvisation: A consolidating review and framework. International Journal of Management Reviews, 17(4), 437–459.

Hasenclever, L., & Zissimos, I. (2006, julho/setembro). A evolução das configurações produtivas locais no Brasil: Uma revisão de literatura. Estudos em Economia, 36(3), 407- 433.

Glaser, B. G., & Strauss, A. L. (2006). The discovery of grounded theory: strategy for qualitative research. New York: Aldine.

James, M. (2018). Emergent Strategy. In R. L. Heath & W. Johansen (Eds.). The international encyclopedia of strategic communication (pp. 1-10). New Jersey: John Wiley & Sons, Inc. doi: https://doi.org/10.1002/9781119010722.iesc0067

Jarzabkowski, P., & Fenton, E. (2006). Strategizing and organizing in pluralistic contexts. Long Range Planning, 39, 631-648.

Leme, P. H. M. V., Aguiar, B. H., & Rezende, D. C. (2019, janeiro/março). A convergência estratégica em Arranjos Produtivos Locais: uma análise sobre a cooperação entre atores em rede em duas regiões cafeeiras. Rev. Econ. Sociol. Rural, 57(1), 145-160.

Lin, C.Y. (2018). Local and trans-local dynamics of innovation practices in the Taipei design industry: an evolutionary perspective. European Planning Studies, 26(7), 1413–1430.

Marshall, A. (1920). Principles of Economics. London: Macmillan.

Meyer, V., Pascuci, L., & Mamédio, D. F. (2016). Managerialism in Complex Systems: Experiences of Strategic Planning in Non-Profit Hospitals. In R. Pinheiro, L. Geschwind, F. O. Ramirez & K. VrangbÆk (Eds.). Towards a comparative institutionalism: Forms, dynamics and logics across the organizational fields of health care and higher education. (pp.271-295). London: Emerald.

Minayo, M. C. S. (2012b). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciênc. Saúde Coletiva, 17(3), 621-626.

Mintzberg, H. (1978). Patterns in strategy formation. Management Science, 24(9), 934-948.

Mintzberg, H. (2010). Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Porto Alegre: Bookman.

Mintzberg, H. & Waters, J. A. (1985). Of strategies, deliberate and emergent. Strategic Management Journal, 6, 257-272.

Neto, G. C. C., Marini, M. J., & Gazolla, M. (2018, janeiro/junho). Políticas Públicas para Arranjos Produtivos Locais: uma análise do Sul do Brasil. Revista Paranaense de Desenvolvimento, 39(134), 179-193.

Pascuci, L. M., & Meyer Jr., V. (2013). Estratégia em contextos complexos e pluralistas. Revista de Administração Contemporânea, 17(15), 536-555.

Pascuci, L, & Alves, C. (2018). Linear, Adaptativo ou Interpretativo? Compreendendo a dinâmica da formação de estratégias em pequenas empresas. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas empresas, 7(1), 130-161.

Porter, M. (1998). Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, 76(6), 72-90.

Redesist – Rede de Pesquisa em Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais. (2019). Recuperado em 16 setembro, 2019, de http://www.redesist.ie.ufrj.br

Ryan, G. W., & Bernard, H. R. (2003). Techniques to Identify Themes. Field Methods, 15(1), 85–109.

Santos, A., & Cândido, G. (2013, maio). Estruturas de governança em arranjos produtivos locais: uma aplicação no arranjo calçadista no município de Campina Grande-PB. Anais do Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 37.

Schmitz, H. (1997). Eficiência coletiva: Caminho de crescimento para a indústria de pequeno porte. Ensaios FEE, 18(2), 164-200.

Scholl, T., Garas, A., & Schweitzer, F. (2018). The spatial component of R&D networks. Journal of Evolutionary Economics, 28(2), 417–436.

Silva, C. (2014). Governança estrutural e processual em aglomerações produtivas do setor de TI em Minas Gerais. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

Silva, C. C., Tavares, B., & Silva, J. N. (2015). Governança em APL: Ações coletivas, cooperação e coordenação em um APL de software. Revista Iberoamericana de Estratégia. 14, 107-120.

Simon, H. A. (1991). Bounded rationality and organizational, learning. Organization Science, 2(1), 125–134.

Sindinfor - Sindicato da Indústria de Minas Gerais. (2019). Recuperado em 16 setembro, 2019, de http://sindinfor.org.br/#

Souza, S. D., & Arica, J. (2006). Mudança tecnológica e estratificação competitiva em um arranjo produtivo local do setor ceramista. Revista Produção, 16(3), 88-99.

Softex. (2019). Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro. Recuperado em 20 setembro, 2019, de http://www.softex.br/a-softex/

Spradley, J. P. (1979). The Ethnographic Interview. Belmont: Thomson Learning.

Starbuck, W. H. (1983). Organizations as Action Generators. American Sociological Review, 48(1), 91-102.

Suzigan, W. (2006). Identificação. Mapeamento e caracterização estrutural de Arranjos Produtivos Locais no Brasil. (Relatório de Pesquisa/2006), Brasília, DF, Relatório Consolidado, Instituto de pesquisa e Economia Aplicada – IPEA.

Stacey, R., & Mowles, C. (2016). Strategic management and organisational dynamics: The challenge of complexity to ways of thinking about organisations. (7th ed.). Harlow: Pearson.

Weick, K. E. (1995). Sensemaking in organizations. Thousand Oaks: Sage.

Wit, B., & Meyer, R. (2010). Strategy: process, content, context. (4th ed.). Zrinski: Cengage Learning.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.