The day-to-day routine of old people in an asylum in the North of Parana, Brazil, and their territorialization

Jéssica Syrio Callefi, Elisa Yoshie Ichikawa
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2021012

Abstract

The aim of this article is to understand how the day-to-day routine impacts elderlies' territorialization in an asylum in Northern Paraná. Theoretical elements of Certeaunian day-to-day routines and territorialization were discussed, which are the analytical basis for this investigation. In methodological terms, the techniques of participant observation and oral life history interviews were used. The results show that, even in an almost invisible way, asylum seekers use a variety of practices, such as strategies, tactics and conveniences to territorialise the space they inhabit. Life stories show that not only the current daily practices of the old are related to the actions of territorialization, but everything that has already been experienced by these individuals in the past, their customs, their traditions, and above all, the way in which they previously dealt with their losses and changes influence the process of territorialization of the elderly in the asylum.


Keywords

elderlies; daily; territorialization; life history


Compartilhe


References


Amaro, F. (2015). Envelhecer no mundo contemporâneo: oportunidades e incertezas. RBCEH, 12(3), 201-211.

Angrosino, M. (2009). Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed.

Barros, A., & Carrieri, A. (2015). O cotidiano e a história: construindo novos olhares na Administração. Revista de Administração de Empresas, 55(2), 141-161.

Bessa, M. E. P., & Silva, M. J. (2008). Motivações para o ingresso dos idosos em Instituições de Longa Permanência e processo adaptativos: um estudo de caso. Texto Contexto Enfermagem, 17(2), 258-265.

Bom Meihy, J. C. S. (2002). Manual de História Oral. 4a ed. São Paulo: Loyola.

Bosi, E. (2010). Memória e sociedade: lembranças de velhos. 16a ed. São Paulo: Companhia das Letras.

Callefi, J. S., & Ichikawa, E. Y. (2019). A memória na história oral de vida dos idosos. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 8(1), 85-99.

Camarano, A. A., & Kanso, S. (2010). As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. R. Bras. Est. Pop., 27(1), 233-235.

Carrieri, A., Perdigão, D. & Aguiar, A. (2014). A gestão ordinária dos pequenos negócios: outro olhar sobre a gestão em estudos organizacionais. Revista de Administração, 49(4), 698–713.

Carvalho, M. P. R. S., & Dias, M. O. (2011). Adaptação dos idosos institucionalizados. Millenium, 40(1), 161-184.

Cavedon, N. R. (2014). Método etnográfico: da etnografia clássica às pesquisas contemporâneas. In E. M. Souza (Org.). Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional: uma abordagem teórico-conceitual. Dados eletrônicos. Vitória: EDUFES.

Cepellos, V. M., & Tonelli, M. J. (2017). Envelhecimento profissional: percepções e práticas de gestão da idade. Revista Alcance, 24(1), 4-21.

Certeau, M. (2012). A cultura no plural. 7a ed. Campinas: Papirus.

Certeau, M. (1996). A invenção do cotidiano: artes de fazer. 2a ed. Petrópolis: Vozes.

Certeau, M., Giard, L., & Mayol, P. (2012). A invenção do cotidiano: morar, cozinhar. Petrópolis: Vozes.

Claval, P. (2007). A geografia cultural. 3a ed. Florianópolis: Editora da UFSC.

Colares, A. F. V. & Saraiva, L. A. S. (2016). Problematizando o “Velho” e o “Idoso” sob a ótica do Capital. NAU Social, 7(12), 55-67.

Courpasson, D. (2017). The politics of everyday. Organization Studies, 38(6), 843-859.

Dallabrida, V. R. (2016). Ativos territoriais, estratégias de desenvolvimento e governança territorial: uma análise comparada de experiências brasileiras e portuguesas. EURE,42(126), 187-212.

Dey, P. & Teasdale, S. (2016). The tactical mimicry of social enterprise strategies: acting ‘as if’ in the everyday life of third sector organizations. Organization, 20(1), 1-20.

Etzioni, A. (1974). Análise comparativa de organizações complexas. Rio de Janeiro, Zahar Editores.

Faria, A. M. & Silva, A. R. L. (2017). Estudos organizacionais baseados em Michel de Certeau: produção internacional entre 2006 e 2015. Revista Alcance, 24(2), 209-226.

Gouvêa, J. B., Cabana, R. D. P. L., & Ichikawa, E. Y. (2018). As histórias e o cotidiano das organizações: uma possibilidade de dar voz àqueles que o discurso hegemônico cala. FAROL, 5(2), 297-347.

Guerra, A. C. L. C., & Caldas, C. P. (2010). Dificuldades e recompensas no processo de envelhecimento: a percepção do sujeito idoso. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2931-2940.

Guimarães, G. D. (2002). Aspectos da teoria do cotidiano: Agnes Heller em perspectiva. Porto Alegre: EDIPUCRS.

Haesbaert, R., & Limonad, E. (2007). O território em tempos de globalização. ETC, 2(4), 39-52.

Haesbaert, R., & Porto-Gonçalves, C. W. (2006). A nova des-ordem mundial. São Paulo: Editora UNESP.

Joaquim, N. F., & Carrieri, A. P. (2018). Construção e desenvolvimento de um projeto de história oral em estudos sobre gestão. Organizações & Sociedade, 25(85), 303-319.

Leite, R. P. (2010). A inversão do cotidiano: práticas sociais e rupturas na vida urbana contemporânea. Revista de Ciências Sociais, 53(3), 737-756.

Locatelli, P. A. P. C., & Fontoura, D. S. (2013). Envelhecimento populacional e os estudos em administração. Gestão e Sociedade, Belo Horizonte, 7(17), 273-300.

Machado, F., Fernandes, T. A., & Silva, A. R. L. (2017). Michel de Certeau e os Estudos Organizacionais: uma leitura do cenário brasileiro. Caderno de Administração, 25(2), 24-43.

Madeira, M. M. (1999). Condicionantes sociológicas na integração do idoso em lares da 3ª idade: breves considerações. Referência, 3(1), 23-27.

Mitchell, J. P. (2007). A fourth critic of the Enlightenment: Michel de Certeau and the ethnography of subjectivity. Social Anthropology, 15(1), 89-106.

Motta, A. B. (1997). Palavras e convivência - idosos, hoje. Estudos Feministas, 5(1), 1-11.

Neri, A. L. (2013). Conceitos e teorias sobre o envelhecimento. In L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes & R. M. Consenza (Orgs.). Neuropsicologia do envelhecimento: uma abordagem multidimensional. Porto Alegre: Armed.

Ortega, F. A. (2016). Michel de Certeau y las ciencias sociales: un lenguaje alterado. Memoria y Sociedad, 20(41), 55-70.

Peixoto, C. (1998). Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho, velhote, idosos, terceira idade. In M. M. L. Barros (Org,). Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: FGV.

Peres, M. A. C. (2005). O envelhecimento do trabalhador no contexto dos novos paradigmas organizacionais e os indicadores de exclusão por idade no trabalho. Revista Linhas, 6(2), 1-23.

Raffestin, C. (1993). Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática.

Salamon, R. C. (2016). Antropología de las prácticas cotidianas: Michel de Certeau. Chungara: Revista de Antropología Chilena, 48(4), 679-689.

Saquet, M. A. (2007). As diferentes abordagens do território e a apreensão do movimento e da (i)materialidade. Geosul, 22(43), 55-76.

Saquet, M. A. (2013). El desarrollo em una perspectiva territorial multidimensional. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, 2(1), 111-123.

Silva, L. R. F. (2008). Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? Physis Revista de Saúde Coletiva, 18(4), 801-815.

Silva, R. A., & Helal, D. H. (2019). Ageismo nas organizações: questões para debate. Revista de Administração IMED, 9(1), 187-197.

Silva-Sobrinho, H. F. (2007). Discurso, velhice e classes sociais. Maceió: EDUFAL.

Soja, E. W. (1971). The political organization of space. Washington, D.C.: Association of American Geographers.

Souza, R. C. F., & Inácio, A. N. (2017). Entre os muros do abrigo: compreensões do processo de institucionalização em idosos abrigados. Pesquisa e Práticas Psicossociais, 12(1), 209-223.

Suertegaray, D. M. A. (2011). Espaço geográfico uno e múltiplo. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 5(9).

Tuan, Y. F. (1983). Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL.

Vieira, F. P., Leston, N. I. M., Ulgin, M. F. M., Silva, J. R. S., & Siqueira, H. C. H. (2012). Caminhos que levam o idoso a conviver em instituições de longa permanência para idosos. Vittalle, 24(1), 47-52.




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.