NEM TÃO GRANDES PARA FALIR?

Kristian Pscheidt

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Resumo

Na crise financeira de 2008 verificou-se que o Governo dos Estados Unidos da América promoveu o auxílio financeiro de grandes instituições bancárias, deixando a posição de mero espectador para atuar incisivamente na economia. A premissa adotada foi a de manter o equilíbrio de toda a economia de mercado mundial.

No Brasil, apesar de erigir-se sobre um arcabouço normativo e executivo diverso, verifica-se a plena possibilidade do Estado promover, em situações de crise, o auxílio financeiro para instituições privadas. Deve-se obediência a diversas condições, porém, o texto Constitucional é direto ao permitir uma atuação incisiva do Poder Público.

Sendo assim, as empresas nacionais, em especial aquelas listadas como as 30 maiores instituições com capital aberto, individualmente consideradas, pouco potencial possuem para abalar o mercado e necessitar de financiamento direto. Porém, desde que verificado uma irregularidade sistêmica, em especial no âmbito contábil, detém sim força para abalar o equilíbrio de mercado.



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