GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: A MEIO CAMINHO ENTRE O ISOMORFISMO E A COMODITIZAÇÃO
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A gestão da tecnologia da informação (TI) na Administração Pública Federal (APF) no Brasil passa por profunda reforma, conduzida primordialmente por exigências de órgãos de regulação e controle externo, sob o emblema da governança. Não obstante a contemporaneidade das soluções e os potenciais ganhos sociais obtidos por esta implantação, meios e fins não têm sido discutidos à altura dos desafios interpostos. Este estudo foca o fenômeno nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), fundamentado de um lado nas teorias da agência e neo-institucionalismo e, de outro, em observação participante decorrente da vivência do autor como gestor de TI em uma IFES. Discutem-se implicações da implantação de um modelo de governança de TI em IFES brasileiras, procurando indicar posicionamentos estratégicos para os gestores de TI dessas instituições por meio do questionamento ao modelo em implementação. Do ponto de vista teórico, este estudo valida a aplicação da teoria neo-institucional à análise do comportamento da TI na APF e propõe relação causal entre governança, isomorfismo e “comoditização” da TI na administração pública, o que parece ser uma combinação teórica pouco explorada até o momento.
Palabras clave
Gestão da tecnologia da informação; Governança de TI; Terceirização em TI