SOBRE ESTA EDIÇÃO
Resumen
Prezados leitores, autores e revisores,
O volume 9, número 2, como tem sido usual nas edições da RESI desde a sua fundação em 2002, é marcado pela diversidade geográfica dos seus autores. Desta vez, há onze instituições representadas entre os autores dos dez artigos publicados. Isto evidencia a abrangência e capilaridade deste periódico, agora com a contribuição de autores de seis estados brasileiros: Amazonas, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de um norte-americano, do estado de Illinois, nos Estados Unidos.
Mas o que chama mais atenção, e talvez já demonstre a preocupação dos autores brasileiros e latino-americanos em aumentar a visibilidade internacional da sua produção, é que três dos dez artigos ora publicados foram submetidos à revista em inglês. Há pelo menos outros cinco artigos de autores de língua espanhola ou português em análise no momento, para eventual publicação em edições posteriores da revista, o que reforça a percepção de que existe uma tendência nessa direção.
Os editores da RESI consideram essa iniciativa louvável. O fato de a RESI ser o periódico brasileiro há mais tempo no DOAJ, o principal indexador de revistas de acesso livre no mundo, e de dispor de DOI para todos os artigos publicados nos últimos anos, individualmente, demonstra a nossa preocupação em dar visibilidade à pesquisa realizada na América Latina e para que isso ocorra mais eficazmente devemos começar a explorar mais o idioma inglês, não só no abstract, como sempre foi feito, mas também no corpo dos nossos trabalhos, sempre que possível. O esforço de internacionalização da revista, que pretende ser o principal fórum de discussões da área na América Latina, mas também um meio de conexão da nossa comunidade científica com os pesquisadores do Hemisfério Norte, deve ir nessa direção. Por isso, são muito bem vindos os manuscritos em inglês.
Apesar disso, gostaríamos de reforçar nosso comprometimento com a publicação de bons textos em português ou espanhol, porque eles são essenciais para a maior integração dos pesquisadores ibero-americanos, que ainda precisa ser muito fomentada. É importante lembrar que as temáticas de sistemas de informação estão (e em alguns casos deveríam ser ainda mais!) relacionadas a questões culturais que precisam ser exploradas na pesquisa de autores que estejam familiarizados com as realidades locais envolvidas e gerar resultados de pesquisa que possam ser discutidas com agentes governamentais e a comunidade local, algo que, seguramente, ocorre de forma facilitada no idioma nacional. Não basta importarmos tecnologias dos "países mais desenvolvidos" (o que quer que isso signifique!) adaptando-nos a elas sem uma reflexão sobre sua capacidade, ou mesmo utilidade, na solução dos nossos problemas, considerando que foram desenvolvidas em outro contexo e, possivelmente, para outros fins.
Por isso, ao mesmo tempo que festejamos o interesse (e a coragem!) dos nossos autores de se utilizarem de idioma estrangeiro para tornar sua pesquisa mais visível no exterior, em uma atitude nítidamente expansionista, também queremos deixar claro que a RESI sempre estará aberta e acolherá com carinho os trabalhos escritos no idioma original do seu autor, desde que tenhamos condições técnicas de avaliá-lo competentemente, o que hoje ocorre para o português, o espanhol e o inglês. Afinal, uma revista eletrônica como a RESI pode fornecer grande visibilidade internacional para aqueles que a procuram, mas também um espaço de discussão democrático que possibilite a comunicação dos seus autores com a sociedade, principalmente nos casos em que houver questões culturais e sociais importantes em discussão, o que pode ficar prejudicado se não no idioma nacional.
Feita essa reflexão inicial e o convite para que mantenhamos sempre a "caótica" diversidade de idiomas, de perspectivas e de ideologias que caracteriza a Universidade, gostaria de chamar a atenção de todos para os artigos que compõem essa edição, brevemente descritos a seguir:
O primeiro artigo, "Information systems graduate education and research in Brazil", de Renata Mendes de Araujo e Márcio de Oliveira Barros, ambos da Unirio, abre essa edição da RESI discutindo um tema muito importante para os pesquisadores que estudam Sistemas de Informação no Brasil, que é a forma como estamos preparando as novas gerações de pesquisadores em nossos programas stricto sensu. No artigo, os autores relatam a experiência de sua instituição na consolidação de um curso de pós-graduação na área. O trabalho é mais voltado para programas com origem na informática, mas encontrará leitores também entre aqueles que estudam as tecnologias de informação a partir de uma perspectiva de negócios.
Lisiane Barea Sandi e Amarolinda Zanela Saccol, da Unisinos, demonstram sua preocupação com a forma como a sociedade está se apropriando das novas tecnologias, salientando que, além dos óbvios benefícios, há também questões preocupantes, que precisam ser discutidas. Em "Sobrecarga de informações geradas pela adoção de tecnologias da informação móveis e sem fio e suas decorrências para profissionais de vendas" as autoras se utilizam de uma survey exploratória com 75 profissionais da área de vendas, procurando analisar os impactos do telefone celular sobre sua qualidade de vida.
"A influência dos determinantes do trabalho gerencial na percepção do ajuste entre a tecnologia e a tarefa: um estudo exploratório" é o trabalho de Débora Bobsin, Monize Sâmara Visentini e Mauri Leodir Löbler (UFRGS e UFSM), em que procuram contribuir para o entendimento dos sistemas de informação como ferramenta de suporte para a execução das tarefas que compõem o papel do gestor na organização. Os autores concluem que quanto mais aumenta a experiência do indivíduo com os Sistemas de Informação, maior o ajuste percebido por ele, entre a tecnologia e a tarefa que executa. Da mesma forma, quanto maior o acesso do usuário ao sistema, maior o ajuste percebido entre tecnologia e tarefa.
Em "Motivation to create free and open source projects and how decisions impact success", Carlos Denner Santos Jr. e Kay M. Nelson (USP e Southern Illinois) propõem um modelo teórico que ajuda a avaliar o que leva uma organização a se envolver em projetos de desenvolvimento de software livre para que, no futuro, seja possível avaliar com mais propriedade o sucesso dessas iniciativas. Trata-se de um complemento interessante a outro artigo publicado recentemente pelo primeiro autor na RAE (v. 50, n. 4, out/dez 2010).
Em "Namoro ou amizade? A visão de clientes e fornecedores sobre relacionamentos de negócio no setor de software", Rita de Cássia de Faria Pereira, Carlo Gabriel Porto Bellini e Fernando Bins Luce (os três primeiros da UFPB e o último da UFRGS) adotam uma abordagem bastante original (entrevistas com 14 díades cliente-fornecedor do setor gaúcho de software - 28 empresas ao todo) para analisar aspectos relacionados ao relacionamento entre essas empresas (comprometimento, confiança, adaptação, cooperação e comunicação) e fatores contextuais que podem influenciá-los (incerteza, interdependência e disponibilidade de fornecedores alternativos).
Edimara Mezzomo Luciano, Leandro Pilatti, Maurício Gregianin Testa e Ionara Rech (todos da PUC-RS) analisam a forma como a adoção do framework do COBIT pode auxiliar no aprimoramento dos processos de gestão das atividades terceirizadas, tanto pela empresa terceirizada quanto pela que terceiriza o serviço. O título do artigo é: "Aplicabilidade do Cobit na gestão de atividades de tecnologia da informação terceirizadas: uma investigação com base em duas empresas multinacionais".
Percebendo a influência cada vez mais intensa das tecnologias da informação sobre a forma como as organizações se organizam para a produção e agregação de valor, Dayane Mayely Silva de Oliveira e Max Fortunato Cohen (UFA), fazem um levantamento bibliográfico sobre o fenômeno, mapeando 21 tecnologias que facilitam a integração de processos produtivos e incentivam a colaboração entre empresas autônomas. Isto é relatado em: "Os usos da TI ao longo da cadeia de suprimentos e em conjunto com as principais técnicas colaborativas de gestão".
Os problemas relacionados à segurança da informação aumentam, na medida em que as empresas se informatizam e integram seus processos aos de parceiros de negócios por meio de redes de computadores. Preocupados com isso, Alexandre dos Santos Roque, Raul Ceretta Nunes e Alexandre Dias da Silva (UFSM) desenvolvem, em seu artigo "Proposição de um modelo dinâmico de gestão de segurança da informação para ambientes industriais", um modelo dinâmico de gestão da segurança da informação em que a interação, a cooperação e a motivação das pessoas (alta-gerência, chefes e funcionários) são priorizadas para atender os novos requisitos da gestão da segurança da informação: responsabilidade, confiança e ética.
Em um cenário de integração das atividades das empresas com parceiros de negócios e grande fluxo de informações entre elas, conforme discutido inclusive em outro artigo dessa edição (ver Oliveira e Cohen), torna-se essencial que se adotem políticas de segurança da informação, para garantir que ela esteja sempre acessível àqueles que precisam e devem ter acesso a ela e não caiam em mãos indesejadas. Leonardo Guerreiro Azevedo, Diego Alexandre Aranha Duarte, Fernanda Baião e Claudia Cappelli (todos da Unirio) desenvolvem um conjunto de critérios e um método para avaliação de ferramentas para gestão e execução de regras de autorização para o acesso e utilização de sistemas, aplicando-os ao caso real da Petrobrás, conforme relatado em "Evaluating tools for execution and management of authorization business rules".
O artigo "Requisitos e aspectos técnicos desejados em ferramentas de testes de software: um estudo a partir do uso do SQFD", de Ismayle Sousa Santos, Rodolfo S. Ferreira de Resende, Pedro Alcântara Santos Neto e Clarindo Isaias P. da Silva e Padua (a primeira da UFPI e os demais da UFMG) apresenta uma adaptação ao desenvolvimento de software da ferramenta QFD (desdobramento da função qualidade), tão defendida pelos guros da qualidade para aplicação a processos industriais. A argumentação inteligente e o detalhamento dos passos a serem executados na implementação da metodologia facilitam a compreensão do seu uso pelo leitor e contribuem para a sua divulgação entre os informáticos.
Desejo a todos uma ótima leitura!
Alexandre Reis Graeml
Editor
O volume 9, número 2, como tem sido usual nas edições da RESI desde a sua fundação em 2002, é marcado pela diversidade geográfica dos seus autores. Desta vez, há onze instituições representadas entre os autores dos dez artigos publicados. Isto evidencia a abrangência e capilaridade deste periódico, agora com a contribuição de autores de seis estados brasileiros: Amazonas, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de um norte-americano, do estado de Illinois, nos Estados Unidos.
Mas o que chama mais atenção, e talvez já demonstre a preocupação dos autores brasileiros e latino-americanos em aumentar a visibilidade internacional da sua produção, é que três dos dez artigos ora publicados foram submetidos à revista em inglês. Há pelo menos outros cinco artigos de autores de língua espanhola ou português em análise no momento, para eventual publicação em edições posteriores da revista, o que reforça a percepção de que existe uma tendência nessa direção.
Os editores da RESI consideram essa iniciativa louvável. O fato de a RESI ser o periódico brasileiro há mais tempo no DOAJ, o principal indexador de revistas de acesso livre no mundo, e de dispor de DOI para todos os artigos publicados nos últimos anos, individualmente, demonstra a nossa preocupação em dar visibilidade à pesquisa realizada na América Latina e para que isso ocorra mais eficazmente devemos começar a explorar mais o idioma inglês, não só no abstract, como sempre foi feito, mas também no corpo dos nossos trabalhos, sempre que possível. O esforço de internacionalização da revista, que pretende ser o principal fórum de discussões da área na América Latina, mas também um meio de conexão da nossa comunidade científica com os pesquisadores do Hemisfério Norte, deve ir nessa direção. Por isso, são muito bem vindos os manuscritos em inglês.
Apesar disso, gostaríamos de reforçar nosso comprometimento com a publicação de bons textos em português ou espanhol, porque eles são essenciais para a maior integração dos pesquisadores ibero-americanos, que ainda precisa ser muito fomentada. É importante lembrar que as temáticas de sistemas de informação estão (e em alguns casos deveríam ser ainda mais!) relacionadas a questões culturais que precisam ser exploradas na pesquisa de autores que estejam familiarizados com as realidades locais envolvidas e gerar resultados de pesquisa que possam ser discutidas com agentes governamentais e a comunidade local, algo que, seguramente, ocorre de forma facilitada no idioma nacional. Não basta importarmos tecnologias dos "países mais desenvolvidos" (o que quer que isso signifique!) adaptando-nos a elas sem uma reflexão sobre sua capacidade, ou mesmo utilidade, na solução dos nossos problemas, considerando que foram desenvolvidas em outro contexo e, possivelmente, para outros fins.
Por isso, ao mesmo tempo que festejamos o interesse (e a coragem!) dos nossos autores de se utilizarem de idioma estrangeiro para tornar sua pesquisa mais visível no exterior, em uma atitude nítidamente expansionista, também queremos deixar claro que a RESI sempre estará aberta e acolherá com carinho os trabalhos escritos no idioma original do seu autor, desde que tenhamos condições técnicas de avaliá-lo competentemente, o que hoje ocorre para o português, o espanhol e o inglês. Afinal, uma revista eletrônica como a RESI pode fornecer grande visibilidade internacional para aqueles que a procuram, mas também um espaço de discussão democrático que possibilite a comunicação dos seus autores com a sociedade, principalmente nos casos em que houver questões culturais e sociais importantes em discussão, o que pode ficar prejudicado se não no idioma nacional.
Feita essa reflexão inicial e o convite para que mantenhamos sempre a "caótica" diversidade de idiomas, de perspectivas e de ideologias que caracteriza a Universidade, gostaria de chamar a atenção de todos para os artigos que compõem essa edição, brevemente descritos a seguir:
O primeiro artigo, "Information systems graduate education and research in Brazil", de Renata Mendes de Araujo e Márcio de Oliveira Barros, ambos da Unirio, abre essa edição da RESI discutindo um tema muito importante para os pesquisadores que estudam Sistemas de Informação no Brasil, que é a forma como estamos preparando as novas gerações de pesquisadores em nossos programas stricto sensu. No artigo, os autores relatam a experiência de sua instituição na consolidação de um curso de pós-graduação na área. O trabalho é mais voltado para programas com origem na informática, mas encontrará leitores também entre aqueles que estudam as tecnologias de informação a partir de uma perspectiva de negócios.
Lisiane Barea Sandi e Amarolinda Zanela Saccol, da Unisinos, demonstram sua preocupação com a forma como a sociedade está se apropriando das novas tecnologias, salientando que, além dos óbvios benefícios, há também questões preocupantes, que precisam ser discutidas. Em "Sobrecarga de informações geradas pela adoção de tecnologias da informação móveis e sem fio e suas decorrências para profissionais de vendas" as autoras se utilizam de uma survey exploratória com 75 profissionais da área de vendas, procurando analisar os impactos do telefone celular sobre sua qualidade de vida.
"A influência dos determinantes do trabalho gerencial na percepção do ajuste entre a tecnologia e a tarefa: um estudo exploratório" é o trabalho de Débora Bobsin, Monize Sâmara Visentini e Mauri Leodir Löbler (UFRGS e UFSM), em que procuram contribuir para o entendimento dos sistemas de informação como ferramenta de suporte para a execução das tarefas que compõem o papel do gestor na organização. Os autores concluem que quanto mais aumenta a experiência do indivíduo com os Sistemas de Informação, maior o ajuste percebido por ele, entre a tecnologia e a tarefa que executa. Da mesma forma, quanto maior o acesso do usuário ao sistema, maior o ajuste percebido entre tecnologia e tarefa.
Em "Motivation to create free and open source projects and how decisions impact success", Carlos Denner Santos Jr. e Kay M. Nelson (USP e Southern Illinois) propõem um modelo teórico que ajuda a avaliar o que leva uma organização a se envolver em projetos de desenvolvimento de software livre para que, no futuro, seja possível avaliar com mais propriedade o sucesso dessas iniciativas. Trata-se de um complemento interessante a outro artigo publicado recentemente pelo primeiro autor na RAE (v. 50, n. 4, out/dez 2010).
Em "Namoro ou amizade? A visão de clientes e fornecedores sobre relacionamentos de negócio no setor de software", Rita de Cássia de Faria Pereira, Carlo Gabriel Porto Bellini e Fernando Bins Luce (os três primeiros da UFPB e o último da UFRGS) adotam uma abordagem bastante original (entrevistas com 14 díades cliente-fornecedor do setor gaúcho de software - 28 empresas ao todo) para analisar aspectos relacionados ao relacionamento entre essas empresas (comprometimento, confiança, adaptação, cooperação e comunicação) e fatores contextuais que podem influenciá-los (incerteza, interdependência e disponibilidade de fornecedores alternativos).
Edimara Mezzomo Luciano, Leandro Pilatti, Maurício Gregianin Testa e Ionara Rech (todos da PUC-RS) analisam a forma como a adoção do framework do COBIT pode auxiliar no aprimoramento dos processos de gestão das atividades terceirizadas, tanto pela empresa terceirizada quanto pela que terceiriza o serviço. O título do artigo é: "Aplicabilidade do Cobit na gestão de atividades de tecnologia da informação terceirizadas: uma investigação com base em duas empresas multinacionais".
Percebendo a influência cada vez mais intensa das tecnologias da informação sobre a forma como as organizações se organizam para a produção e agregação de valor, Dayane Mayely Silva de Oliveira e Max Fortunato Cohen (UFA), fazem um levantamento bibliográfico sobre o fenômeno, mapeando 21 tecnologias que facilitam a integração de processos produtivos e incentivam a colaboração entre empresas autônomas. Isto é relatado em: "Os usos da TI ao longo da cadeia de suprimentos e em conjunto com as principais técnicas colaborativas de gestão".
Os problemas relacionados à segurança da informação aumentam, na medida em que as empresas se informatizam e integram seus processos aos de parceiros de negócios por meio de redes de computadores. Preocupados com isso, Alexandre dos Santos Roque, Raul Ceretta Nunes e Alexandre Dias da Silva (UFSM) desenvolvem, em seu artigo "Proposição de um modelo dinâmico de gestão de segurança da informação para ambientes industriais", um modelo dinâmico de gestão da segurança da informação em que a interação, a cooperação e a motivação das pessoas (alta-gerência, chefes e funcionários) são priorizadas para atender os novos requisitos da gestão da segurança da informação: responsabilidade, confiança e ética.
Em um cenário de integração das atividades das empresas com parceiros de negócios e grande fluxo de informações entre elas, conforme discutido inclusive em outro artigo dessa edição (ver Oliveira e Cohen), torna-se essencial que se adotem políticas de segurança da informação, para garantir que ela esteja sempre acessível àqueles que precisam e devem ter acesso a ela e não caiam em mãos indesejadas. Leonardo Guerreiro Azevedo, Diego Alexandre Aranha Duarte, Fernanda Baião e Claudia Cappelli (todos da Unirio) desenvolvem um conjunto de critérios e um método para avaliação de ferramentas para gestão e execução de regras de autorização para o acesso e utilização de sistemas, aplicando-os ao caso real da Petrobrás, conforme relatado em "Evaluating tools for execution and management of authorization business rules".
O artigo "Requisitos e aspectos técnicos desejados em ferramentas de testes de software: um estudo a partir do uso do SQFD", de Ismayle Sousa Santos, Rodolfo S. Ferreira de Resende, Pedro Alcântara Santos Neto e Clarindo Isaias P. da Silva e Padua (a primeira da UFPI e os demais da UFMG) apresenta uma adaptação ao desenvolvimento de software da ferramenta QFD (desdobramento da função qualidade), tão defendida pelos guros da qualidade para aplicação a processos industriais. A argumentação inteligente e o detalhamento dos passos a serem executados na implementação da metodologia facilitam a compreensão do seu uso pelo leitor e contribuem para a sua divulgação entre os informáticos.
Desejo a todos uma ótima leitura!
Alexandre Reis Graeml
Editor