A percepção de justiça organizacional distributiva diante de ações que oferecem recursos e oportunidades à diversidade

Jamille Barbosa Cavalcanti Pereira, Ana Paula de Almeida, Juliana Garcia Cordeiro, Marcia Macedo Junqueira Cestari, Leandro Queiroz Alencar, Ademar Luiz Mendonça Neto
DOI: https://doi.org/10.5329/RECADM.20121101009

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Resumo

RESUMO

Este estudo objetivou investigar se as ações organizacionais que oferecem recursos em prol da diversidade (mulheres em geral, pessoas negras e pessoas com deficiência) são percebidas como justas. O referencial teórico utilizado baseou-se na Teoria do Multiprincípio de Miller (1976). Essa teoria defende que a oferta de recursos pode ser considerada justa não somente a partir do princípio da equidade/meritocracia, mas também, a partir dos princípios da igualdade que almeja um destino comum para os indivíduos e do princípio da necessidade que concebe a distribuição de recursos como justa para aquele que possui dificuldade de satisfazer por si só as suas necessidades. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória sob o método quantitativo. Os dados foram obtidos de uma escala desenvolvida para esse estudo. A amostra foi de 253 pessoas (52% mulheres, 84% de raça branca e 94% sem deficiência). A análise dos dados baseou-se na estatística descritiva e na inferencial. Os resultados indicaram que as ações em estudo são predominantemente percebidas como justas quando embasadas no princípio da equidade, mas que há diferenças de percepção considerando-se as variáveis: sexo, raça e ser ou não pessoa com deficiência, revelando assim, contribuições relevantes para os estudos de gênero no ambiente organizacional.


Palavras-chave

Justiça organizacional; Justiça organizacional distributiva; Diversidade


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