Influência da estrutura de capital nos investimentos em inovação das indústrias listadas na BM&FBOVESPA

Rafael Sales Almendra, Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Rayane Nogueira Aragão, Ione Azevedo Cysne
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2017002

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Artigo

Resumo

Analisou-se a influência da estrutura de capital nos investimentos em inovação de 120 indústrias listadas na BM&FBovespa no período de 2013 a 2015. Como proxies para estrutura de capital, consideraram-se os endividamentos de curto prazo, de longo prazo e total. Para representar os investimentos em inovação, utilizou-se o número de patentes registradas e o percentual dos gastos com P&D em relação às vendas. Através do Teste LSD de Fischer, foi possível constatar que as empresas que não investem em inovação possuem endividamento superior. Por meio da regressão linear com dados em painel, verificou-se que somente os endividamentos de longo prazo e total influenciam positivamente os investimentos em inovação via patentes. Assim, os resultados sugerem que os recursos próprios podem ser insuficientes para investimentos em inovação, levando os recursos de terceiros a contribuir para o aumento dos investimentos em inovação via registro de patentes, conforme preconiza a Teoria Pecking Order, bem como colaborar para a redução dos custos de agência, limitando a atuação dos gestores, como proposto pela Teoria da Agência.


Palavras-chave

Estrutura de capital; Investimentos em inovação; Teoria Pecking Order; Teoria da Agência


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