Conhecimento, criatividade e desempenho organizacional: estudo em empresas de tecnologia da informação e comunicação

Rafaele Matte Wojahn, Gregório Jean Varvakis Rados, Dorzeli Salete Trzeciak
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2017013

Texto completo:

Artigo

Resumo

O presente estudo objetivou identificar o impacto das estratégias e processos de gestão do conhecimento na criatividade e desempenho organizacional em empresas de tecnologia da informação e comunicação. Foram analisadas as estratégias orientação às pessoas e orientação aos sistemas, assim como os processos de gestão do conhecimento, os quais foram: socialização, externalização, combinação e internalização. Quanto ao delineamento da pesquisa, caracteriza-se pela abordagem quantitativa, definida quanto ao objetivo como causal e que utiliza do método survey e corte transversal para a coleta dos dados. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva, utilizando-se da análise de frequência para a caracterização da amostra e, por meio da técnica de regressão linear múltipla, para testar a relação de causa e efeito dos construtos da pesquisa. A população objeto da pesquisa compreendeu empresas de tecnologia da informação e comunicação dos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os resultados demonstraram que a orientação às pessoas não é preditora – do processo “combinação”, bem como a orientação aos sistemas, não impacta no processo “externalização”. Quanto aos processos de gestão do conhecimento, somente a combinação impacta na criatividade, tendo efeito positivo, embora com percentual baixo sobre o desempenho organizacional.

 


Palavras-chave

Gestão do conhecimento; Criatividade; Desempenho organizacional


Compartilhe


Referências


ABES, A. B. das E. de S.-. (2016). Brazilian Software Market - Scenario and Trends - 2016. Mercado brasileiro de software: panorama e tendências, 2016 (1a, Vol. 1). São Paulo: ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software. http://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004

Amabile, T. M. (1988). A Model of Creativity and Innovation in Organizations. Research in Organizational Behavior, 10(1), 123–167.

Amabile, T. M., Conti, R., Coon, H., Lazenby, J., & Herron, M. (1996). Assessing the Work Environment for Creativity Assessing the Work Environment for Creativity. The Academy of Management Journal, 39(5), 1154–1184. http://doi.org/10.2307/256995

Atuahene-Gima, K., & Ko, A. (2001). An Empirical Investigation of the Effect of Market Orientation and Entrepreneurship Orientation Alignment on Product Innovation. Organization Science, 12(1), 54–74.

Bhatt, G. D. (2002). Management strategies for individual knowledge and organizational knowledge. Journal of Knowledge Management, 6(1), 31 - 39. http://doi.org/10.1108/13673270210417673

Blomberg, A., Kallio, T., & Pohjanpää, H. (2017). Antecedents of organizational creativity : drivers , barriers. Journal of Innovation Management, 5(1), 78–104.

Choi, B., & Lee, H. (2003). Knowledge Management Enablers, Processes, and Organizational Performance: An Integrative View and Empirical Examination. Journal of Management Information Systems, 20(1), 179–228. http://doi.org/10.1080/07421222.2003.11045756

Cronbach, L. J. (1951). Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika, 16(3), 297–334. http://doi.org/10.1007/BF02310555

Darroch, J., & McNaughton, R. (2003). Beyond market orientation. European Journal of Marketing, 37(3/4), 572–593. http://doi.org/10.1108/03090560310459096

Earl, M. (2001). Knowledge Management Strategies: Toward a Taxonomy. Journal of Management Information Systems, 18(1), 215–233.

Easterby-Smith, M., & Lyles, M. A. (2003). Watersheds of organizational learning and knowledge management. In The Blackwell Handbook of Organizational Learning and Knowledge Management (1st ed., p. 700). Wiley.

Gao, F., Li, M., & Nakamori, Y. (2002). Systems thinking on knowledge and its management: systems methodology for knowledge management. Journal of Knowledge Management, 6(1), 7–17. http://doi.org/10.1108/13673270210417646

Gurteen, D. (1998). Knowledge , Creativity and Innovation. Journal of Knowledge Management, 2(1), 5–13.

Kianto, A., & Andreeva, T. (2014). Knowledge Management Practices and Results in Service-Oriented versus Product-Oriented Companies. Knowledge and Process Management, 21(4), 221–230.

http://doi.org/10.1002/kpm

Maimone, F., & Sinclair, M. (2014). Dancing in the dark: creativity, knowledge creation and (emergent) organizational change. Journal of Organizational Change Management, 27(2), 344–361.

http://doi.org/10.1108/JOCM-12-2012-0197

Malhotra, N. K. (2012). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada (6th ed.). Porto Alegre: Bookmann.

Marôco, J. (2003). Análise estatística: com utilização do SPSS (2a edição). Lisboa: Sílabo.

Narver, J. C., & Slater, S. F. (1990). The effect of a market orientation on business profitability. The Journal of Marketing, 54(4), 20–35.

Nonaka, I. (1994). A Dynamic Theory of Organizational Knowledge Creation Ikujiro Nonaka. Organization Science, 5(1), 14–37.

http://doi.org/10.1287/orsc.5.1.14

Nonaka, I., & Konno, N. (1998). The Concept of “Ba”: Building a foundation for knowledge creation. California Management Review, 40(3), 40–54. http://doi.org/10.1016/j.otsr.2010.03.008

Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1997). Criação do conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus.

SEBRAE. (2016). Critérios para classificação de empresas: MEI - ME - EPP. Retrieved December 6, 2016, from http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154

Serrat, O. (2008). Notions of knowledge management. International Publications, (November). http://doi.org/10.1080/13600860410001674733

Shahzad, K., Bajwa, S. U., Siddiqi, A. F. I., Ahmid, F., & Sultani, A. R. (2016). Integrating knowledge management (KM) strategies and processes to enhance organizational creativity and performance: An empirical investigation. Journal of Modelling in Management, 11(1), 154–179. http://doi.org/http://dx.doi.org/10.1108/MRR-09-2015-0216

Shalley, C. E., & Gilson, L. L. (2017). Creativity and the Management of Technology: Balancing Creativity and Standardization. Production and Operations Management, 26(4), 605–616. http://doi.org/10.1111/poms.12639

Shalley, C. E., Gilson, L. L., & Blum, T. C. (2000). Matching creativity requirements and the work environment: Effects on satisfaction and intentions to leave. Academy of Management Journal, 43(2), 215–223. http://doi.org/10.2307/1556378

Woodman, R. W., Sawyer, J. E., & Griffin, R. W. (1993). Toward a Theory of Organizational Creativity. Academy of Management Review, 18(2), 293–321. http://doi.org/10.5465/AMR.1993.3997517




Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.