Uma análise dos jogos de negócios como estratégia de ensino-aprendizagem à luz do interacionismo pelo viés dialético
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ArtigoResumo
Tendo como sustentação, o interacionismo sujeito-objeto de Piaget no ensino-aprendizagem propiciado pela linha pedagógica predominante nos jogos de negócios dirigidos ao ensino de Administração, bem como a proposta de superação via interacionismo sujeito-social de Vygotsky, é que se estrutura o presente trabalho. Norteado pela dúvida sobre qual alternativa pedagógica incorporada à prática metodológica dos jogos de negócios permite avançar de um interacionismo sujeito-objeto para um interacionismo sujeito-social, busca-se como objetivo principal nesse ensaio, apresentar uma alternativa pedagógica para os jogos de negócios que avance para além da perspectiva interacionista piagetiana na direção do interacionismo vygotskyano. Nesse sentido a metodologia adotada constitui-se de uma pesquisa bibliográfica, que discorre inicialmente sobre as características das principais tendências pedagógicas, partindo da tradicional até a histórico-crítica. Na sequencia destaca-se que os jogos em si, apresentam desdobramentos relacionados as tendências humanista e cognitivista apoiando-se na valorização dos interesses e ritmos individuais. Explicando a diferença entre os modelos piagetiano e vygotskyano que possibilitaria uma superação interacionista, é apresentado um detalhamento dos processos avaliativos para os jogos de negócios dentro de uma proposta pedagógica com pano de fundo dialético que reforça a dimensão social do conhecimento a partir da perspectiva histórico-critica de Saviani. A partir da analise do processo ensino-aprendizagem, destacando as diferenças das contribuições de Piaget e Vygotsky, conclui-se que os jogos podem avançar ao propor critérios avaliativos objetivos que pressupõe tomada de consciência por meio da zona de desenvolvimento proximal, caracterizada pela distância entre o nível de desenvolvimento real do indivíduo e seu nível de desenvolvimento potencial.
Palavras-chave
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