Adoção e uso de portais de governo eletrônico no ambiente do sistema nacional de ciência e tecnologia e inovação: um estudo baseado no modelo UTAUT

Érico da Silva Costa, Dagmar Silva Pinto de Castro, Alexandre Cappellozza
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2014019

Resumen

As relações entre cidadãos e governos têm sido complementadas pelo uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), sobretudo, pela preferência por serviços transacionais on-line em ambientes virtuais, associada à conveniência aos usuários. O Portal Inovação visa atender às demandas do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) do País e, sobretudo, auxiliar os usuários na coleta e transmissão de informações. Esta pesquisa analisa elementos da aceitação do Portal Inovação, identificando os fatores preditivos da adoção desta tecnologia pelos seus usuários. Para atingir os objetivos propostos, recorreu-se à Teoria Unificada de Adoção de Tecnologia (UTAUT) para análise das percepções dos usuários do portal. Os principais resultados obtidos demonstraram alta magnitude e significância preditiva sobre a Intenção Comportamental de Uso do Portal pelos fatores: Expectativa de Desempenho e Influência Social. A conclusão principal do presente estudo é a de que ao considerarmos a aceitação de um portal governamental em que a adoção é voluntária, o fator social é altamente influente na intenção de uso da tecnologia, bem como os aspectos relacionados à produtividade consequente do usuário e o senso de utilidade; além da facilidade de interação e domínio da ferramenta.


Palabras clave

Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia (UTAUT); Adoção de tecnologia; Portal Inovação; governo eletrônico; gestão da inovação


Compartilhe


Referencias


Agune, R., & Carlos, J. (2005). Governo eletrônico e novos processos de trabalho. In E. Levy & P. Drago (Eds.), Gestão Pública no Brasil contemporâneo. São Paulo: Fundap.

Al-Gahtani, S. (2001). The applicability of TAM outside North America: An empirical test in the United Kingdom. Information Resources Management Journal, 14(3), 37-46.

Aldricha, D., Bertota, J. C., & McClurea, C. R. . (2002). E-Government: initiatives, developments, and issues. Government Information Quarterly, 19(4), 349-355.

Barbosa, A. (2008). Governo eletrônico: dimensões da avaliação de desempenho na perspectiva do cidadão. Tese de doutorado, Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil.

Brasil, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015. Balanço das atividades estruturantes, 2011. Recuperado de: http://livroaberto.ibict.br/docs/218981.pdf. Acesso em: 18 jul. 2014.

Castells, M. . (2000). A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura (Vol. 1). São Paulo: Paz e Terra.

Cetic.BR. (2011). Governo eletrônico: novas perspectivas para cidadãos e empresas. Retrieved from http://cgi.br/publicacoes/revista/edicao04/cgibr-revistabr-ed4.pdf.

Chiu, C.-M., & Wang, E. T. G. . (2008). Understanding Web-based learning continuance intention: the role of subjective task value. Information and Management, 45(3), 2008, 194-201.

Correa, D. O. (2011). e-Gov: planejamento de serviços eletrônicos de governo usando mídias cruzadas. Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais, São Paulo, SP.

Damian, I. P. M., & Merlo, E. M. (2013). Uma análise dos sites de governos eletrônicos no Brasil sob a ótica dos usuários dos serviços e sua satisfação. Revista de Administração Pública, 47(4), 877-899.

Davis, F. D., Bagozzi, R. P., & Warshaw, P. R. (1989). User Acceptance of Computer Technology: a comparison of two theoretical models. Management Science, 35(8), 982-1003.

Fishbein, M., & Ajzen, I. (1975). Belief, Attitude, Intention, and Behavior: An Introduction to Theory and Research. Reading, MA: Addison-Wesley.

Fornell, C., & Lacker, D. F. (1981). Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research, 18(1), 39-50.

Freeman, C. (1995). The national system of innovation in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, 19(1), 5-24.

Hair, J. F., Black, W. C. , Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tathan, R.L. (2009). Análise multivariada de dados (6 ed.). Porto Alegre: Bookman.

Koh, C. E. , Ryan, S., & Prybutok, V. R. (2005). Creating value through managing knowledge in an e-Government to constituency (G2C) environment. The Journal of Computer Information Systems, 45(4), 32-41.

Maciel, C. (2008). Um método para mensurar o grau de maturidae na tomada de decisão e-democrática. Tese de Doutorado, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, RJ.

McNeal, R. S., Tolbert, C. J., Mossberger, K., & and Dotterweich, L. J. (2003). Innovating in digital government in the American states. Social Science Quarterly, 84(1), 52-70.

OCDE. (1996). Programme On National Innovation Systems. Paper presented at the Industrial competitiveness, Paris.

Osborne, D. (1997). Banishing bureaucracy: the five strategies for reinventing government. New York: Plume.

Prado, E. P. V., Ramalho, N. C. L., Souza, C. A., Cunha, M. A., & Reinhard, N. (2011). Iniciativas de governo eletrônico: análise das relações entre nível de governo e características dos projetos em casos de sucesso. Resi: Revista Eletrônica de Sistemas de Informação, 10(1), 1-22.

Richardson, R. J. (1989). Pesquisa social: métodos e técnicas (Vol. 2). São Paulo: Atlas.

Ringle, C. M., Wende, S., & Will, A. (2005). SmartPLS 2.0 M3 (beta). Germany: University of Hamburg. Recuperado de: . Acesso em: 28/07/2009.

Roesch, S. M. A. . (1999). Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guias para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de casos. São Paulo: Atlas.

Sodré, M. (2007). O ethos midiatizado. In Sodré, M. Antropológica do Espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. Rio de Janeiro: Vozes.

Venkatesh, V., Morris, M. G., Davis, G. B., & Davis, F. D. (2003). User Acceptance of Information Technology: Toward a Unified View. MIS Quarterly, 27(3), 425-478.

Venkatesh, V., & Davis, F. D. (2000). A Theoretical Extension of the Technology Acceptance Model: Four Longitudinal Field Studies. Management Science, 46(2), 186-204.

Yurong, Y., & Murphy, L. (2007). Remote electronic voting systems: an exploration of voters perceptions and intention to use. European Journal of Information Systems, 16, 106–120.




Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.