A pandemia da Covid-19 teve o rosto da mulher negra: trabalho feminino e interseccionalidades

Rosana Oliveira Silva, Denise Franca Barros
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2025017

Texto completo:

PDF (Português (Brasil))

Resumen

Este artigo investiga o impacto da pandemia de Covid-19 no trabalho feminino, com foco nas interseccionalidades de raça, gênero e classe social. Utilizando a História do Tempo Presente (HTP), a revisão sistemática da literatura (entre 2020 e 2024) revela três eixos principais de hipervulnerabilidade: a sobrecarga e precarização de trabalhadoras essenciais, como as domésticas e as da área de saúde; o aumento da desigualdade de gênero no meio acadêmico, afetando principalmente professoras e cientistas negras; e a expansão da informalidade, expondo mulheres negras a maiores riscos e à invisibilidade social. Por fim, sugere-se caminhos para pesquisas futuras, como estudos longitudinais para acompanhar a trajetória dessas mulheres, aprofundamento em narrativas pessoais por meio da história oral e a análise comparativa de políticas públicas.


Palabras clave

trabalho feminino; interseccionalidade; Covid-19; História do Tempo Presente


Compartilhe


Referencias


Agência Brasil. (2021, setembro 09). FGV: Mas pobres sofrem maior impacto na pandemia. Recuperado em 13 janeiro de 2022, de https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-09/fgv-mais-pobres-sofrem-maior-impacto-na-pandemia

Agência IBGE Notícias. (2020, setembro 18). Desemprego na pandemia atinge maior patamar da série na 4ª semana de agosto. Recuperado em 13 de janeiro de 2022, de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28909-desemprego-na-pandemia-atinge-maior-patamar-da-serie-na-4-semana-de-agosto

Ahlert, B., Moreira, K. L., & Leles, K. L. de O. (2021). A moradia e a pandemia: habitação no contexto da crise sanitária de Covid-19. Revista Direitos, Trabalho e Política Social, 7(12), 20–40.

Almeida, J. S. de. (2011). As relações de poder nas desigualdades de gênero na educação e na sociedade. Série-Estudos-Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB, 31, 165–181.

Alves, C. L. B., Alencar, J. K. F., Pinheiro, V. F., & Mota, J. L. do N. (2020). Padrão de inserção da mulher negra no mercado de trabalho nordestino: notas para o período 2005–2014. Redes: Revista do Desenvolvimento Regional, 25(2), 2713–2736.

Amaral, I. M. do. (2021). Crise Covid-19 e trabalho: um olhar sobre a desigualdade de gênero na ciência. Revista Científica Gênero na Amazônia, (19), 71–84.

Auerbach, C., & Silverstein, L. B. (2003). Qualitative data: an introduction to coding and analysis. NYU Press.

Antunes, R. (2020). Coronavírus: O trabalho sob fogo cruzado. Boitempo Editorial.

Barbosa, A. L. N. H., Costa, J. S., & Hecksher, M. (2020). Mercado de trabalho e pandemia da Covid-19: Ampliação de desigualdades já existentes. Mercado de Trabalho: Conjuntura e Análise, (69), 55–63.

Barros, F. S., Gomes, K. R., & Castorino, A. B. (2021). A pandemia da Covid-19 aprofunda a precarização das condições de trabalho dos profissionais de Enfermagem. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 15(1), 1–12.

Barroso, H. C., & Gama, M. S. B. (2020). A crise tem rosto de mulher: Como as desigualdades de gênero particularizam os efeitos da pandemia do Covid-19 para as mulheres no Brasil. Revista do Ceam, 6(1), 84–94.

Beauvoir, S. de. (1970). O segundo sexo: Fatos e mitos. (4ª ed.). Difusão Europeia do Livro.

Bédarida, F. (2002). Histoire et mémoire chez Péguy. Vingtième Siècle. Revue d'histoire, 73(1), 101–110.

Bédarida, F. (2002). Tempo presente e presença da história. In M. de M. Ferreira & J. Amado (Orgs.), Usos e abusos da história oral (5ª ed.). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Boletim da Universidade de Campinas – Unicamp. (n.d.). Boletim trimestral revela desigualdades persistentes no mercado de trabalho brasileiro. Recuperado em 6 de setembro de 2025, de https://pesquisa.ie.unicamp.br/boletim/boletim-trimestral-revela-desigualdades

Bragon, R., & Mattoso, C. (2020, 3 de fevereiro). Feminicídio cresce no Brasil e explode em alguns estados. Folha de S. Paulo. Recuperado em 10 de janeiro de 2022, de https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/02/feminicidio-cresce-no-brasil-e-explode-em-alguns-estados.shtml

Campana, A. C. M. B., Frasson, G., Aguirre, J. M. T., do Prado, D. C. D. S., & Gouvêa, J. B. (2022). Os efeitos da pandemia da Covid-19 para as mulheres negras no contexto do trabalho no Paraná. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 14(42), 343–365. https://doi.org/10.31418/2177-2770.2022.v14.n41.p343-36 Campos, F. M., Araújo, T. M. D., Viola, D. N., Oliveira, P. C. S., & Sousa, C. C. D. (2020). Estresse ocupacional e saúde mental no trabalho em saúde: desigualdades de gênero e raça. Cadernos de Saúde Coletiva, 28, 579–589. https://doi.org/10.1590/1414-462X202028040559

Cardoso, M. D. G. R. (2021, outubro). Um dilema para a história do tempo presente: restrições impostas. Anais do Encontro Internacional História & Parcerias, 3 [Anais online].

Carloto, C. M. (2002). Gênero, reestruturação produtiva e trabalho feminino. Serviço Social em Revista, 4(2), 7–12.

Carvalho, P. A. H. V. de, Costa, A. D. S. M. da. (2021a). História oral e pesquisa organizacional: Desafios da construção de conhecimento sobre o passado. Organizações & Sociedade, 28, 722–756. https://doi.org/10.1590/1984-92302021v28n9901PT

Carvalho, P. A. H. V. de, Costa, A. D. S. M. da. (2021b). Oral history and the history-telling of Embratel’s privatization. Trabalho apresentado no Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (EnANPAD), 45.

Castro, T. C. M., Bottega, C. G., Detoni, P. P., & Tittoni, J. (2020). Em tempos de coronavírus: home- office e o trabalho feminino. Novos Rumos Sociológicos, 8(14), 40–64.

Collins, P. H. (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo, 5(1), 6–17.

Collins, P. H., & Bilge, S. (2021). Interseccionalidade. Boitempo Editorial.

Coraiola, D. M., Barros, A., Maclean, M., & Foster, W. M. (2021). History, memory, and the past in management and organization studies. Revista de Administração de Empresas, 61, e00000002. https://doi.org/10.1590/S0034-759020210102

Cortez, P. A., Souza, M. V. R. D., Salvador, A. P., & Oliveira, L. F. A. (2019). Sexismo, misoginia e LGBTQfobia: Desafios para promover o trabalho inclusivo no Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 29, e290414. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312019290414

Costa, A. D. S. M. da, & Silva, M. A. de C. (2019). A pesquisa histórica em administração: Uma proposta para práticas de pesquisa. Administração: Ensino e Pesquisa, 20(1), 90–121. https://doi.org/10.13058/raep.2019.v20n1.1104

Costa, A. A. A. (2005). O movimento feminista no Brasil: Dinâmicas de uma intervenção política. Revista Gênero, 5(2).

Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10, 171–188. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

Crenshaw, K. (1989). Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory, and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, 139–167.

Crescentino, D. S., & Vitón, G. (2020). Historia del tiempo presente: la triple frontera entre pasado, presente y futuro. Un análisis desde la historia oral y los marcos normativos. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 13(33), 273–308.

Cuesta, J. (1993). Historia del Presente. Madrid: Eudema.

Cunha, T. S., & Freire, S. M. da C. (2021). Apreensões sobre a política nacional de atenção integral à saúde da mulher no contexto da residência em saúde. Revista Direitos, Trabalho e Política Social, 7(12), 158–176.

Davel, E. P. B., & Vasconcelos, J. G. M. (1997). Gerência e autoridade nas empresas brasileiras: Uma reflexão histórica e empírica sobre a dimensão paterna nas relações de trabalho. In F. C. P. Motta & M. P. Caldas (Orgs.), Cultura organizacional e cultura brasileira, 94–110. Atlas.

Delacroix, C. (2018). A história do tempo presente, uma história (realmente) como as outras? Revista Tempo e Argumento, 10(23), 39–79. https://doi.org/10.5965/2175180310232018005

Delgado, L. D. A. N. (2014). História do Tempo Presente. Editora FGV.

Delgado, L. D. A. N., & Ferreira, M. de M. (2013). História do tempo presente e ensino de História. Revista História Hoje, 2(4), 19–34.

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese. (2024). Apesar dos avanços, desigualdade racial de rendimentos persiste. Recuperado em 06 de setembro de 2025, de https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/conscienciaNegra.pdf

Dosse, F. (2012). História do tempo presente e historiografia [1]. Revista Tempo e Argumento, 4(1), 5–23.

Estrela, F. M., Soares, C. F. S., Cruz, M. A. D., Silva, A. F. D., Santos, J. R. L., Moreira, T. M. D. O., ... & Silva, M. G. (2020). Pandemia da covid 19: refletindo as vulnerabilidades a luz do gênero, raça e classe. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 3431–3436. https://doi.org/10.1590/1413-81232020259.14052020

Fernandez, M., Lotta, G., Passos, H., Cavalcanti, P., & Corrêa, M. G. (2021). Condições de trabalho e percepções de profissionais de enfermagem que atuam no enfrentamento à Covid-19 no Brasil. Saúde e Sociedade, 30, e201011. https://doi.org/10.1590/S0104-12902021201011

Ferreira, M. de Moraes. (2018). Notas iniciais sobre a história do tempo presente e a historiografia no Brasil. Revista Tempo e Argumento, 10(23), 80–108. https://doi.org/10.5965/2175180310232018080

Ferreira, V. R., & Rodrigues, K. do N. (2021). Os impactos psicossociais da utilização do teletrabalho durante a pandemia no trabalho da mulher. Revista Direitos, Trabalho e Política Social, 7(12), 113–136.

Fico, C. (2012). História do tempo presente, eventos traumáticos e documentos sensíveis: O caso brasileiro. Varia História, 28, 43–59.

Fiuza, D. R., & Klanovicz, L. F. (2021, junho). Infância e violência em tempos de pandemia Covid-19. In Anais do 4º Seminário Internacional História do Tempo Presente [versão on-line]. Foucault, M. (2001). História da sexualidade: à vontade de saber, 1. (14ª ed.) São Paulo, Graal.

Foucault, M. (1988). Microfísica do poder. (7ª ed). São Paulo, Graal.

Fraga, A. M., & Rocha-de-Oliveira, S. (2020). Mobilidades no labirinto: tensionando as fronteiras nas carreiras de mulheres. Cadernos Ebape. BR, 18(spe), 757–769. https://doi.org/10.1590/1679-395120190141

Galeazzi, I. M. S., Garcia, L., Driemeier, M. M., De Toni, M., Kreling, N. H., & Follador, P. (2011). Mulheres trabalhadoras: 10 anos de mudanças no mercado de trabalho atenuam desigualdades. Mulher e trabalho, 3, 9–35.

Gameiro, N. (2021). População em situação de rua aumentou durante a pandemia. Recuperado em 13 de janeiro de 2022, de https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/populacao-em-situacao-de-rua-aumentou-durante-a-pandemia/

Guimarães, L. D. V., Oltramari, A. P., Maca, D., Ferraz, J. D. M., Oliveira, J. S. D., & Sarayed-Din, L. F. L. (2023). Mulheres exaustas: Sobre incômodos e o fazer ciência na contemporaneidade. Revista de Administração Contemporânea, 27(5), e230201. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023230201.por

Gregori, J. de (2017). Feminismos e resistência: Trajetória histórica da luta política para conquista de direitos. Caderno Espaço Feminino, 30(2), 47–68.

Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37, 595–609.

Hobsbawm, E. (1993). The new threat to history. New York Review of Books, 16, 62–64.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (2021). PNAD Contínua: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Recuperado em 12 de janeiro de 2022, de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?edicao=31051&t=series-historicas

IBGE EGISM (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Estatísticas de Gênero Indicadores Sociais Das Mulheres no Brasil, (2 ed.). (2021). Recuperado em 13 de janeiro de 2022, de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?=&t=o-que-e

IBGE EGISM (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Estatísticas de gênero indicadores sociais das mulheres no Brasil). (2022a). Recuperado em 03 de novembro de 2024, de https://ftp.ibge.gov.br/Estatisticas_de_Genero/Indicadores_sociais_das_mulheres_no_Brasil_3a_edicao/xls/Tabela_Resumo_Indicadores.xls

IBGE EGISM (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Estatísticas de Gênero Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, (3ª ed.). (2022b). Recuperado em 09 de novembro de 2024, de: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102066_informativo.pdf

Ichikawa, E. Y., & Santos, L. W. dos. (2003). Vozes da história: Contribuições da história oral à pesquisa organizacional. In Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (EnANPAD), 27, São Paulo.

International Labour Organization. (2024). Global Wage Report 2024-25. International Labour Organization. Recuperado em 25 de julho de 2025, de:https://www.ilo.org/publications/flagship-reports/global-wage-report-2024-25-wage-inequality-decreasing-globally

International Labour Organization. (2022). Preparing future generations of women for new job demands: skilling, re-skilling, digitalization and automation. International Labour Organization. Recuperado em 25 de julho de 2025, de .https://www.unwomen.org/sites/default/files/2022-12/The%20International%20Labour%20Organization%20%28ILO%29.pdf

International Labour Organization. (2025). World Employment and Social Outlook: Trends 2025. Recuperado em 25 de julho de 2025, de https://www.ilo.org/publications/flagship-reports/world-employment-and-social-outlook-trends-2025

Kérgoat, D. (2009). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In Hirata, H., Laborie, F., Le Doaré, H., & Senotier, D. (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo, 67-75. São Paulo: Editora UNESP.

Kergoat, P., Picot, G., & Lada, E. (2009). Ofício, profissão, “bico”. In H. Hirata et al. (Orgs.), Dicionário crítico do feminismo, 159–166. Unesp.

Kipping, M., & Üsdiken, B. (2014). History in organization and management theory: More than meets the eye. Academy of Management Annals, 8(1), 535–588. https://doi.org/10.1080/19416520.2014.911541

Klein, C., Dal'Igna, M. C., & Schwengber, M. S. (2021). Mulheres mães trabalhadoras na pandemia de Covid-19: produção de sentidos em jornais e revistas online. Textura-Revista de Educação e Letras, 23(55) 1–22. https://doi.org/10.17648/textura-2238-037X-v23n55-10274

Kölling, G. J., da Silva, C. A. F., & Andrade, G. S. (2022). Desigualdade estrutural e divisão sexual do trabalho: Período transpandêmico e o incremento da insegurança alimentar. Direito Público, 19(104), 1–22. https://doi.org/10.11117/rdp.v19i104.5969

Kropf, S. P., Cerqueira, E., Lopes, T. D. C., & Marcondes, S. (2024). Modulando o tempo pandêmico: A ciência e a urgência da Covid-19. Tempo, 30(1), e300107. https://doi.org/10.1590/tem-1980-542x2024v300107

Kyrillos, G. M. (2020). Uma análise crítica sobre os antecedentes da interseccionalidade. Revista Estudos Feministas, 28(1), e56509. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n156509

Lohn, R. L. (2019). Reflexões sobre a história do tempo presente: uma história do vivido. Coleção História do Tempo Presente, 1, 11–26.

Luna, C. P., & Barros, D. F. (2023). An ANTi-History about transgender inclusion in the Brazilian labor market. Emerald Publishing Limited.

McDonald, I. (2004). Women in management: an historical perspective. Employee Relations, 26(3), 307–319. https://doi.org/10.1108/01425450410530727

Marin, R. E. A. (2020). Pandemia da Covid-19 na História do Tempo Presente. Afros & Amazônicos, 2(2), 95–101.

Meihy, J. C. S. B. (2005). Manual de história oral. (5ª ed.). Edições Loyola.

Moen, P., Flood, S. M., & Wang, J. (2022). The uneven later work course: Intersectional gender, age, race, and class disparities. The Journals of Gerontology: Series B, 77(1), 170–180. https://doi.org/10.1093/geronb/gbab040

Moreira, L. E., Alves, J. S., Oliveira, R. G. D., & Natividade, C. (2020). Mulheres em tempos de pandemia: um ensaio teórico-político sobre a casa e a guerra. Psicologia & Sociedade, 32, e020015. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32240348

Moura, R. G. de (2018). “Somos mais sofridas do que marginais”: a mulher negra do mercado de trabalho. Revista Valore, 3(2), 539–556.

Nogueira, C. M., & Passos, R. G. (2020). A divisão sociossexual e racial do trabalho no cenário de epidemia do Covid-19: considerações a partir de Heleieth Saffioti. Caderno CRH, 33, e020029. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.37005

Oliveira, T. Z. G. D., Pereira, R. D., Carrieri, A. D. P., & Correia, G. F. A. (2021). Memórias em movimento: Histórias da Casa Tina Martins no combate à violência de gênero. Revista de Administração de Empresas, 61(4), e2020-0072. https://doi.org/10.1590/S0034-759020210406

OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). (2020). Folha informativa sobre Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Recuperado de 15 de novembro de 2020, de https://www.paho.org/pt/covid19

Padrós, E. S. (2009). História do tempo presente, ditaduras de segurança nacional e arquivos repressivos. Revista Tempo e Argumento, 1(1), 30–45.

Parentin Science. (2025). Sobre nós. Recuperado em 03 de setembro de 2025, de https://www.parentinscience.com/

Paul, J., & Criado, A. R. (2020). The art of writing literature review: What do we know and what do we need to know? International Business Review, 29(4), 101717.

Pinheiro, J. L. A. (2014). Silêncios da diversidade na formação dos administradores (Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense). Universidade Federal Fluminense.

Pires, F. F., Carneiro, R. G., & Saraiva, M. R. D. O. (2022). Covid-19, escolas e infâncias no Brasil: Controvérsias científicas, políticas e emocionais em cena. Revista Brasileira de Educação, 27, e270119. https://doi.org/10.1590/s1413-24782022270019

Quelha-de-Sá, R. G. (2022). Historical narratives and duty of memory: An Anti-History of the processes of transformation of Deops/SP and Dops/RJ into sites of memory of resistance (Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Administração). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Reis, A. P. D., Góes, E. F., Pilecco, F. B., Almeida, M. D. C. C. D., Diele-Viegas, L. M., Menezes, G. M. D. S., & Aquino, E. M. (2021). Desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19: Implicações para o controle no Brasil. Saúde em Debate, 44, 324–340. https://doi.org/10.1590/0103-1104202144014

Rodrigues, R. R.; Borges, V. T. (2021). História pública e História do Tempo Presente. Editora Letra e Voz.

Rousso, H. (2016). Última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Editora FGV.

Sá Neto, C. E. de. (2023). O assédio sexual laboral durante a pandemia de Covid-19: Reflexões acerca das desigualdades de gênero no trabalho a partir do paradigma da justiça relacional. Sequência: Estudos Jurídicos e Políticos, 44(94), 1–38. https://doi.org/10.1590/0100-839X2023v44n94p1-38

Saffioti, H. I. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, 115–136.

Saffioti, H. I. (2015). Gênero, patriarcado, violência (2ª ed.). Expressão Popular; Perseu Abramo.

Santos, D. A. dos, & Silva, L. B. da. (2021). Relações entre trabalho e gênero na pandemia do Covid-19: O invisível salta aos olhos. Oikos: Família e Sociedade em Debate, 32(1), 10–34. https://doi.org/10.1590/0104-8333202132010

Santos, J. A. S. dos. (2021). Mulheres negras e trabalho doméstico: racismo e desigualdades na pandemia do Covid-19. O Público e o Privado, 19(40 set/dez).

Santos, S. G. A. (2014). Mapeando os corpos femininos na História do Tempo Presente: Diálogos e representações (Tese de doutorado, Universidade Católica do Salvador, Programa de Família na Sociedade Contemporânea). Universidade Católica do Salvador.

Scott, J. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2).

Silva, N. C. (2015). Conte-nos sua história! Triple Jeopardy nas narrativas de mulheres negras na cidade de Uberlândia (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Administração). Universidade Federal de Uberlândia.

Silva, T. D., & Silva, S. P. (2021). Trabalho, população negra e pandemia: notas sobre os primeiros resultados da PNAD Covid-19. Boletim de Análise Político-Institucional: Pandemia e Políticas Públicas: a questão étnico-racial no centro do debate, 1. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Silveira, L. M. B. D., & Najar, A. L. (2021). Distância espacial, distância social: Relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira em tempos de Covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, 26(10), 4655–4664. https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.29412020

Staniscuaski, F., Kmetzsch, L., Soletti, R. C., Reichert, F., Zandonà, E., Ludwig, Z. M., ... & De Oliveira, L. (2021). Gender, race and parenthood impact academic productivity during the Covid-19 pandemic: From survey to action. Frontiers in Psychology, 12, 663252. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.663252

Stock, T. O., Gonsales, M. L., Guimarães, S. D. S., & Costa, Â. B. (2024). Violência contra as mulheres na pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 34, e34037. https://doi.org/10.1590/S0103-73312024340137

Teixeira, A., & Rodrigues, P. D. S. (2022). “Limpar o mundo” em tempos de Covid-19: Trabalhadoras domésticas entre a reprodução e a expropriação social. Sociologias, 24(60), 170–196. https://doi.org/10.1590/15174522-02400601

Teixeira, J. C. (2021). Trabalho doméstico. Editora Jandaíra.

UN Women. (2024a). Facts and figures: Economic empowerment. UN Women. Recuperado em 25 de julho de 2025, de https://www.unwomen.org/en/articles/facts-and-figures/facts-and-figures-economic-empowerment

UN Women. (2024b). UN Women's Women's Economic Empowerment Strategy. UN Women. Recuperado em 25 julho, 2025, de: https://www.unwomen.org/en/digital-library/publications/2024/03/womens-economic-empowerment-strategy.

Valeriano, M. M., & Tosta, T. L. D. (2021). Trabalho e família de trabalhadoras domésticas em tempos de pandemia: Uma análise interseccional. Civitas-Revista de Ciências Sociais, 21(3), 412–422.

Verniers, C., & Vala, J. (2018). Justifying gender discrimination in the workplace: The mediating role of motherhood myths. PloS one, 13(1), e0190657. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0190657

Vicente, T. A., & Rotenberg, L. (2023). Home-office e desigualdades de gênero entre docentes universitários na pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 38(111), e3811012.

Vieira, J., Anido, I., & Calife, K. (2022). Mulheres profissionais da saúde e as repercussões da pandemia da Covid-19: é mais difícil para elas? Saúde em Debate, 46, 47–62.

Voldman, D. (1996). A invenção do depoimento oral. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Wanderley, S., & Barros, A. (2019). Decoloniality, geopolitics of knowledge and historic turn: Towards a Latin American agenda. Management & Organizational History, 14(1), 79-97. https://doi.org/10.1080/17449359.2018.1431551




Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.