A discriminação racial (des)mascarada: análise discursiva do romance O Presidente Negro de Monteiro Lobato
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A raça negra no Brasil é historicamente marcada pela discriminação, desvalorização e desrespeito. Tal realidade é reforçada por produtos culturais midiáticos que definem os estereótipos que depreciam o negro e o seu lugar na sociedade. Na literatura, é possível perceber que se por um lado existem autores que tentam dar voz a esses sujeitos, por outro reforçam e reverberam preconceitos. Compreendendo a possibilidade da utilização da literatura para se promover discussões de temas sensíveis, em especial no campo dos Estudos Organizacionais, o objetivo deste artigo é compreender como a obra de Monteiro Lobato, O Presidente Negro, contribui para a construção de imaginários sociodiscursivos e interdiscursivos racistas, que ainda hoje reverberam dentro das organizações. Para tanto, recorremos à Análise do Discurso, particularmente ao arcabouço teórico-metodológico dos linguistas franceses Charaudeau e Maingueneau, com os conceitos da Semiolinguística de Imaginários Sociais e de Interdiscurso, respectivamente. Conforme apresentado na análise, os imaginários e interdiscursos aqui analisados se apresentam como representações que permeiam a memória coletiva e acabam por evidenciar uma problemática estrutural. Além disso, foi possível observar que a obra é marcada por outros discursos como a filosofia iluminista, teorias racistas e teoria do darwinismo social que reforçam a ideia dos posicionamentos preconceituosos com relação à raça.
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